Coleção João Francisco de Souza

A cearense Maria Margarete Sampaio nos contempla com a edição de sua tese doutoral recriando discussões no contexto da Prática Pedagógica docente-discente, traços da Pedagogia de Paulo Freire na sala de aula.

Sua opção teórica delimita atenção crítica-dialógica à teoria de currículo, situada e datada por argumentos com os quais vai pensar a educação como processo de humanização. Educação com a qual o pernambucano Paulo Freire inspirou professores(as) a repensar suas ações de pessoa, de pessoa no mundo, de pessoa socialmente comprometida com a solidariedade, com a valorização da vida radicalmente posicionada.

Adota a expressão Ciclo gnosiológico para transitar pelos documentos e a sala de aula com as professoras e estudantes, sujeitos da pesquisa, de maneira a assinalar o conjunto de conhecimentos já existentes e àqueles em que a produção decorrente do ensino, da aprendizagem, se afirmam como conhecimento ‘novo’, ético, com identidade cultural, decorrente do reconhecimento da realidade percebida, politicamente situado.

Suas considerações apontam na direção da relevância de ampararmo-nos com criticidade e rigor metodológico, no contexto da educação humanizadora. Indica a leitura-escrita com função nucleadora no exercício da autonomia de sujeitos.

Agostinho Rosas

Centro Paulo Freire-Estudos e Pesquisas

Universidade de Pernambuco

 

Modelo 2 CAPA_A educação ambiental crítico humanizadora

 

O livro A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICO-HUMANIZADORA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE BIOLOGIA é resultado da tese produzida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nível doutorado. Na obra, a formação inicial de professores, a educação ambiental e a prática docente constituem-se conceitos teóricos e a criticidade e a humanização, as categorias de análise. Tais categorias são inspiradas na vida e obra de Paulo Freire e a autora, pesquisadora  da Cátedra Paulo Freire da UFPE, aí encontrou ambiente propício à investigação, discussão e socialização dos estudos que culminaram com o desvelar da educação ambiental crítico-humanizadora.

 

O livro Princípios político-pedagógicos freireanos nas políticas curriculares e no chão da escola, resulta de bem fundamentada pesquisa educacional que visa deslindar a presença do pensamento freireano na construção de políticas e práticas curriculares. Discute a presença de Freire, não só através da participação na formação de professores ou da condução de projetos curriculares nas redes municipais e estadual em Pernambuco, mas também põe em evidência os traços de suas ideias em documentos que instituem políticas educacionais mais gerais. O levantamento minudente da presença freireana nos campos da política e prática curriculares procedido, revela a incansável pesquisadora, dotada de rigor metódico.

Somos chamados a conhecer inovações em matéria de políticas educacionais, em especial no domínio do currículo, experimentadas no Brasil nos anos 1980 e 1990, que se fizeram a contrapelo do que preconizava o ideário neoliberal que assomava e informava as reformas educacionais no país, e que agora ensaiam tomar novo fôlego.

Pautadas numa concepção crítico libertadora, tais experiências revelam um Freire, não somente como um filósofo, um epistemólogo ou um metodólogo, identidades pelas quais é muitas vezes conhecido, mas também como uma fonte de inspiração de políticas e da gestão educacional. É esse Freire que este livro nos convida a conhecer.

José Batista Neto

CE/UFPE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adota a expressão Ciclo gnosiológico para transitar pelos documentos e a sala de aula com as professoras e estudantes, sujeitos da pesquisa, de maneira a assinalar o conjunto de conhecimentos já existentes e àqueles em que a produção decorrente do ensino, da aprendizagem, se afirmam como conhecimento ‘novo’, ético, com identidade cultural, decorrente do reconhecimento da realidade percebida, politicamente situado.

Suas considerações apontam na direção da relevância de ampararmo-nos com criticidade e rigor metodológico, no contexto da educação humanizadora. Indica a leitura-escrita com função nucleadora no exercício da autonomia de sujeitos.

Agostinho Rosas

Centro Paulo Freire-Estudos e Pesquisas

Universidade de Pernambuco